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Um bem público de difícil acesso

Mesmo sendo algo dado como certo para uma parte favorecida da população, algumas pessoas não tem acesso à água encanada.

Levi Pires

Reportagem:

Fotografia:

Nícolas Chidem

 

A Lei nº 9.433/97 (Política Nacional de Recursos Hídricos) prevê que a água “é um bem de domínio público” e que um dos objetivos dessa política é “assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos”.

Em julho de 2010, a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu o acesso a uma água de qualidade e a instalações sanitárias adequadas como um direito humano.

Em Porto Alegre é da responsabilidade do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) fiscalizar e manter esses serviços, além de planejar e promover, de forma constante, seu melhoramento e ampliação, garantindo a infraestrutura necessária para o crescimento sustentável da cidade. De acordo com dados do governo do Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação, 99,5% da população em Porto Alegre têm acesso à água encanada. Os outros 0,5% dependem do abastecimento por caminhão-pipa. Ou seja, cerca de 7,5 mil porto-alegrenses não têm água em casa. 

O Morro da Polícia, no bairro Glória, localizado na zona leste de Porto Alegre, retrata o cenário de quem depende do abastecimento por caminhão-pipa. No local vivem cerca de 30 famílias que sofrem com as dificuldades do acesso à água.

Morro da Polícia
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